Associação AHIAV marca presença na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente e fortalece a voz dos povos indígenas Pataxó Hã-hã-hãe na luta por justiça climática
A Associação Hã-hã-hãe Indígena de Água Vermelha (AHIAV) participou com protagonismo da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, realizada entre os dias 25 e 27 de junho de 2025, em Brasília (DF), reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos dos povos indígenas e da preservação do Bioma Mata Atlântica.
Representando a AHIAV como delegado, o presidente Fabrício Titiah levou para o centro do debate ambiental e climático do Brasil a voz do povo Pataxó Hã-hã-hãe. Com forte articulação política, Fabrício mobilizou lideranças de diversas regiões do país e apresentou uma moção que destacava a urgência da demarcação dos territórios indígenas, bem como o reconhecimento da luta ancestral dos povos originários como essencial para a preservação da biodiversidade e para a justiça climática.
A moção obteve ampla adesão, sendo assinada por mais de 700 delegados de todo o Brasil e aprovada em plenária, tornando-se uma das principais contribuições da conferência na perspectiva indígena. O documento reforça o entendimento de que não há justiça ambiental sem justiça para os povos indígenas, guardiões das florestas e territórios biodiversos há milênios.
Durante o evento, Fabrício Titiah também foi parabenizado pessoalmente pela Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que reconheceu sua dedicação, firmeza e atuação destacada na defesa do Bioma Mata Atlântica e dos direitos dos povos indígenas. Segundo a ministra, Fabrício tem se consolidado como uma das principais vozes indígenas nas pautas ambientais nacionais, especialmente na região Nordeste e na luta pela visibilidade dos biomas mais ameaçados.
A participação da AHIAV na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente reforça seu papel estratégico na construção de políticas públicas socioambientais com justiça, equidade e protagonismo indígena. A entidade seguirá mobilizada para que os compromissos assumidos na conferência se tornem realidade concreta para os povos indígenas do Brasil.